Uma das coisas que eu pretendo "implantar" na empresa, após esse período de férias, é o mecanismo de feedback. Aliás, mecanismo não seria a palavra correta... eu diria CULTURA.
Se existe uma coisa que é desistimulante em qualquer trabalho é não ter um termômetro do andamento das coisas. Se os envolvidos estão insatisfeitos com sua atuação, mas não dizem nada, nós nos tornamos inseguros. Se os envolvidos estão satisfeitos e também não dizem, nós nos tornamos insatisfeitos por não termos reconhecimento.
O meu chefe é daqueles que não costuma demonstrar nada. É difícil pescar dele se ele está satisfeito ou não com o trabalho (obviamente ele não está muito). Ao mesmo tempo, eu sei que eu mesmo deveria estar falando muitas coisas para ele (as constantes indecisões e mudanças bruscas de rumo, por exemplo). A equipe também sente essa carência de feedback, é visível.
Nossas reuniões se tornam, geralmente, uma situação chata e constrangedora. Pois sentimos que todos querem falar alguma coisa, mas não falam. Fica tudo engasgado, o que não é bom... e pode até acabar a minar as relações.
Mas feedback não é só dizer o que pensa. É saber falar também. E é aí que mora o perigo.
Existe grandes diferenças entre dizer:
"Eu não estou satisfeito."
e
"Eu não estou satisfeito!!!!!!!!"
Se você se identifica com essa situação, pense seriamente em implantar essa cultura na sua empresa. Eu diria que em curto prazo já você verá mudanças positivas.
Pretendo utilizar o método proposto pelo livro "Gerente-minuto". Se você não conhece, pesquise a respeito (aqui no blog eu já publiquei algo similar!).
Um abração!
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
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